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Sem Sentido

Um blogue sem sentido... de humor!

09
Mai20

Uma salada de comer e chorar por mais...

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A receita que eu vos vou apresentar de seguida não é de uma salada qualquer. É de uma salada que, ao contrário das saladas típicas, não vos vai deixar com fome nem querer devorar tudo o que tiverem no armário da cozinha meia hora depois. Quero dizer, isto se comerem em quantidade suficiente, claro. Esta salada é tão boa que, se a servirem como entrada num jantar de amigos, o mais provável é que a salada acabe rapidamente e os convidados fiquem a olhar para o prato principal da mesma forma que eu fico a olhar para uma salada de fruta quando ma servem como única sobremesa: com uma raiva...

 

Se há coisa que eu aprecio numa refeição são as sobremesas. Se forem boas, claro. E doces. As entradas podem ser muito boas, o prato principal também, mas se a sobremesa não for de comer e chorar por mais, fico logo com uma azia. Para minha surpresa, experimentei esta semana um prato que me saciou de tal forma que eu já não quis saber da sobremesa. É verdade que não havia sobremesa, mas mesmo que houvesse, acho que me deixaria ficar pelo prato principal. Quero dizer, se a sobremesa fosse um semifrio de bolacha com ananás e natas, o mais provável é que eu não resistisse, mas não foi para falar sobre esta sobremesa que eu decidi escrever este texto. Sobre esta sobremesa, eu já falei o suficiente. Eu decidi escrever este texto para falar de uma das receitas que eu mais mais me surpreendeu, não só pelo seu sabor como pelo seu nível de saciedade. Mais impressionante ainda é que eu sou um carnívoro irrepreensível e esta receita está muito próxima de ser vegetariana. E que receita é este? A receita de uma salada!


A receita que eu vos vou apresentar de seguida não é de uma salada qualquer. É de uma salada que, ao contrário das saladas típicas, não vos vai deixar com fome nem querer devorar tudo o que tiverem no armário da cozinha meia hora depois. Quero dizer, isto se comerem em quantidade suficiente, claro. Esta salada é tão boa que, se a servirem como entrada num jantar de amigos, o mais provável é que a salada acabe rapidamente e os convidados fiquem a olhar para o prato principal da mesma forma que eu fico a olhar para uma salada de fruta, quando ma servem como única sobremesa: com uma raiva...

 

  • Ingredientes


Alface verde q.b.

Alface roxa q.b.

Rúcula q.b

Tomate q.b.

Cogumelos frescos laminados q.b.

Bacon aos cubos (ou às tiras) q.b.

Requeijão de vaca q.b.

Molho Mil Ilhas q.b.

Cebola tostada/frita q.b.

Azeite, vinagre e sal q.b.


[Eu deixei as quantidades de todos os ingredientes ao vosso critério de propósito, não fosse alguém reclamar que esta salada tinha pouco bacon, cogumelos, cebola tostada ou molho, que são os ingredientes mais apelativos. Aliás, até digo melhor: se encherem o prato com estes quatro ingredientes e uma folha de alface por cima, não deixa de ser uma salada. Fica a dica.]

 

  • Modo de fazer


1. Fritar os cogumelos laminados e o bacon aos cubos 


Para fritar os cogumelos, use azeite. Se os cogumelos forem frescos, não deixe eles fritarem por muito tempo, pois o que os cogumelos frescos têm de bom são o líquido e o sabor, que se perdem muito facilmente se deixarem muito tempo ao lume. De seguida, frite o bacon aos cubos (ou às tiras) até que fique bem tostado. Se forem veganos, podem deixar de deitar o bacon, mas não sabem o que perdem. Se forem vegetarianos, podem substituir o bacon por ovo cozido, às rodelas. Fica ótimo com o molho Mil Ilhas por cima.


Nota: Se, em vez de frescos, os cogumelos forem enlatados, frite-os juntamente com o bacon até ficarem ambos bem tostados. Neste caso, ao deixar tostar os cogumelos, não perde nada. Muito pelo contrário. Só fica a ganhar, pois se há coisa que os cogumelos em lata não têm é líquido e sabor.   


2. Lave bem as alfaces, a rúcula e os tomates e misture-os numa taça


Migue as folhas das alfaces com as mãos, corte os tomates em cubos e coloque-os dentro de uma taça juntamente com a rúcula. De seguida, deite um pouco de azeite, de vinagre e de sal. Misture bem, por várias vezes, e quando notar que o vinagre começou a fazer efeito e alface perdeu as "pontas espigadas", coloque tudo num escorredor. No final, deverá adicionar um molho por cima da salada e não convém ter o prato cheio de azeite e vinagre. E é por isso que eu detesto temperar salada no meu prato.


Nota: Eu costumo pelar os tomates antes de os cortar aos cubos e juntar à salada, mas isto não é algo que tenha de fazer necessariamente. Se estiver a utilizar tomate cherry, pelar o tomate é capaz de não ser boa ideia. Cortá-lo aos cubos também não. Corte-os em apenas duas metades e deixe-os ficar com a pele.  


Depois de executados estes dois passos, só tem de começar a montar o prato. No fundo do prato, deverá colocar a mistura de alfaces, rúcula e tomate. De seguida, deverá juntar os cogumelos e o bacon por cima. Por fim, deverá juntar o requeijão aos cubos, a cebola tostada e o molho Mil Ilhas. Eu não sei se vocês já experimentaram cebola tostada ou não, mas a verdade é que eu só descobri este ingrediente no supermercado esta semana e, para mim, é já um dos ingredientes chave desta salada. O molho Mil Ilhas também. Usem e abusem destes dois ingredientes, pois este é o grande segredo. Depois disto, só me resta desejar-vos bom apetite e boa sorte para o verão, pois se comer plantas emagrecesse, as vacas seriam magras!

 

 

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