Plágio na Internet?! Não acredito...
– Olha lá, desconhecia por completo os teus “dotes artísticos”.
– Dotes artísticos?!...
– Sim, os teus “dotes artísticos” para a escrita.
– Ah, isso…
– Sim, claro. Do que mais havia eu de estar a falar?!... Disse «dotes artísticos» porque, para mim, escrever bem é uma arte; uma arte que eu cada vez mais aprecio (e exijo), mas que, infelizmente, mais parece que está em vias de extinção.
– É pá, são coisas simples, banais, coisas da minha rotina…
– Rotina?!... Escrever assim? Antes fosse… É que nem um acento, uma vírgula, um erro ortográfico,… Nada, nada a apontar. Tudo no sítio certo e literalmente perfeito.
– É pá, acho que tu estás a exagerar, mas obrigado na mesma.
– Sabes, é tão perfeito que mais parece plágio.
– Plágio?!...
– Sim, plágio, aquela “arte” de copiar textos de outras páginas, de outros autores, sem mencionar a sua fonte e/ou a sua autoria; plagiário, o “artista” que o faz de forma descarada achando que ninguém vai perceber e/ou descobrir.
– Quem, eu?!... Eu não faço plágio…
– Pois, eu sei. E é por isso que eu queria falar contigo. Não sei se sabes, mas, ao que parece, existem vários autores – e não são poucos, são muitos até – que não são artistas como tu e que estão a plagiar os textos que tu publicas na tua página de Facebook. Tens de ver isso. O melhor mesmo será registares os teus direitos de autor.
Moral da história: Sempre que virem/lerem um texto (aparentemente) muito bem escrito, pelo sim, pelo não, copiem parte do texto (e nunca o todo, pois as fontes são diversas e o “artista” até é esperto), colem num qualquer motor de busca online e pesquisem. Vão ver que, em muitos casos, se não na maioria, o texto muito bem escrito não é da autoria do “artista" que tanto elogiam!